Diante do crescente descontentamento popular e da queda nos índices de aprovação, o governo Lula aposta em uma velha estratégia: mudar o discurso para tentar mascarar sua ineficiência. A nova jogada de marketing, batizada temporariamente de "Prospera Brasil", é a mais recente tentativa da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de criar uma narrativa positiva em meio ao caos administrativo.
A justificativa para o lançamento da nova marca é a mesma de sempre: a população não estaria "ciente" das realizações do governo. Mas a realidade é que a insatisfação crescente vem da própria ineficácia das políticas públicas, da alta no custo de vida e das promessas não cumpridas. Em vez de resolver os problemas estruturais do país, o governo prefere investir em slogans vazios para maquiar a realidade.
O "Prospera Brasil" pretende reunir iniciativas que supostamente beneficiarão jovens, empreendedores e evangélicos – três grupos que historicamente não confiam no petismo. A escolha do termo "prospera" não é por acaso: trata-se de um aceno à teologia da prosperidade, tão presente nas igrejas evangélicas. O governo, que em outras ocasiões demonizou os valores religiosos conservadores, agora tenta se aproximar desse público com um discurso fabricado.
Esse modelo de marketing político não é novidade para Lula. Durante seus primeiros mandatos, o governo criou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma marca propagandística que prometia transformar a infraestrutura do Brasil. No entanto, o PAC ficou conhecido mais pelos atrasos, superfaturamentos e corrupção do que pelos benefícios reais à população. Agora, no terceiro mandato, o "Novo PAC" foi relançado, mas sem o mesmo impacto de antes, o que levou a Secom a buscar uma nova estratégia para tentar recuperar a credibilidade do governo.
O problema é que a população já está cansada de discursos e slogans vazios. A inflação segue corroendo o poder de compra dos brasileiros, o desemprego continua afetando milhões de famílias, e as tentativas de aumentar impostos e criar novas taxações só agravam a situação econômica. Nenhuma campanha publicitária é capaz de esconder a dura realidade que os brasileiros enfrentam no dia a dia.
O governo Lula pode gastar milhões em marketing e inventar quantos slogans quiser, mas a verdade sempre prevalece. A tentativa de reaproximação com grupos que rejeitam sua gestão mostra o desespero diante do desgaste político e da perda de apoio. No fim, o "Prospera Brasil" tem tudo para se tornar mais um nome bonito sem impacto real na vida da população – apenas um novo rótulo para um governo que já não convence mais.
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