O Exército e a Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo uma operação conjunta em Guarulhos, em busca das últimas quatro das 21 metralhadoras furtadas, em meados de setembro, do Arsenal de Guerra, em Barueri, nesta terça-feira, 31. De acordo com os militares, a diligência, autorizada pela justiça militar, é realizada de maneira integrada por militares da Polícia do Exército, tropa especializada do Comando Militar do Sudeste, e equipes do Comando de Operações Especiais. A inciativa conta com cerca de 45 agentes do Exército e PM e oito viaturas especializadas na região do Jd. Vila Galvão, conforme informaram as autoridades ao site da Jovem Pan. São cumpridos mandados de busca e apreensão em residências suspeitas de guardar o armamento, no caso quatro armas antiaéreas. Outras 17 metralhadoras já tinham sido recuperadas. Seis militares são investigados por suspeita de envolvimento direto com o furto para que os armamentos fossem negociados com facções criminosas. De acordo com a repórter Soraya Lauand, da Jovem Pan News, nenhum dos armamentos foi encontrado até o momento, bem como nenhuma prisão efetuada.
Após o ocorrido, o Exército anunciou a nomeação do coronel Mário Victor Vargas Júnior como o novo diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo. O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado do cargo após o furto. De acordo com informações fornecidas por oficiais que acompanham o caso, acredita-se que o roubo tenha ocorrido durante o feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro, quando o quartel estava com baixo efetivo. As metralhadoras furtadas incluem 13 de calibre .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62.
Os militares que estavam de plantão durante o feriado estão entre os suspeitos, e o Exército pretende tomar medidas disciplinares internas contra os responsáveis pelo controle do armamento, que só perceberam o furto mais de um mês após o ocorrido. O Exército afirma que as 21 metralhadoras furtadas estavam “inservíveis” e aguardavam manutenção no depósito de Barueri. O secretário de Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite, disse que as metralhadoras apreendidas em São Roque, no interior paulista, seriam negociadas com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e com o Comando Vermelho (CV), as duas maiores facções criminosas do país.
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