A Superintendência da Polícia Federal do Estado de São Paulo emitiu nota nesta segunda-feira, 4, com atualizações sobre o roubo de joias na agência central da Caixa Econômica Federal (CEF), que foi revelado pela Jovem Pan na sexta-feira, 1º. Conforme divulgado com exclusividade pela Jovem Pan, o roubo aconteceu no dia 23 de agosto na unidade localizada na rua 13 de Maio, no bairro do Paraíso, em São Paulo. Os ladrões entraram na agência por volta das 19h e permaneceram dentro do local até em torno das 2h da manhã do dia seguinte. Eles chegaram a cortar a energia elétrica do quarteirão inteiro e usaram maçaricos para abrir os cofres onde são armazenadas as joias penhoradas. De acordo com um especialista em segurança, havia mais de 1 milhão de peças guardadas nos cofres, todas com valores declarados. Até o momento, não há imagens da ação dos criminosos, de acordo com relatos. Investigadores afirmaram ao repórter da Jovem Pan Alan Covas que o prejuízo deva ser bilionário.
Uma cliente do banco ligou na última sexta-feira, 1º, para a agência para falar sobre o pagamento da renovação de cautela do penhor, quando foi informada que havia ocorrido o roubo e que as joias dela não estavam mais em propriedade do banco. Segundo a mulher, que pediu para não ser identificada, a Caixa informou que nos próximos dias ela irá receber um comunicado oficial. Procurada pela Jovem Pan para explicar o ocorrido, a assessoria de imprensa da Caixa afirmou que “informações sobre ocorrências criminosas são repassadas exclusivamente às autoridades policiais” e que o banco “coopera integralmente com as investigações” – sem dar mais detalhes sobre o caso.
A PF investiga o caso com auxílio do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil). Os agentes usarão o banco de fotos para colher informações sobre criminosos especializados nesse tipo de roubo, especialmente aqueles que usam maçaricos. Peritos da PF também fizeram a coleta de impressões digitais na agência e tentarão identificar os suspeitos via DNA.
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