Israel entrou em guerra contra o movimento islâmico Hamas após um ataque surpresa na manhã (horário local) deste sábado, 7. A ofensiva misturou a entrada de homens armados em cidades com o disparo de foguetes na Faixa de Gaza. Segundo agências de notícias internacionais, ao menos 40 pessoas morreram e 779 ficaram feridas até o momento. Em manifestação oficial, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a ofensiva e o estado de guerra que o país entrou. “Esta manhã, o Hamas lançou um ataque surpresa assassino contra o Estado de Israel e os seus cidadãos. Estamos nisso desde as primeiras horas da manhã”, disse o Netanyahu, que continuou: “O inimigo pagará um preço sem precedentes. […] Estamos em guerra e vamos vencer”. O premiê informou que ordenou a evacuação das comunidades infiltradas por “terroristas” e que determinou a mobilização de reservistas e uma resposta de “magnitude que o inimigo não conhecia”.
O Hezbollah, grupo libanês pró-Irã, parabenizou o Hamas pela “operação heroica” contra Israel. “O Hezbollah felicita o povo palestino e os seus aliados nas Brigadas al-Qasam e no Hamas […] (por) esta operação heroica em grande escala”, diz o comunicado do grupo libanês. Inimigo de Israel, o Hezbollah mantém boas relações com o Hamas e disse estar em contato com a liderança do movimento que governa a Faixa de Gaza.
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