O defensor público Igor Roque foi indicado pelo presidente para o cargo de defensor público-geral federal em maio deste ano. A partir de então, mesmo sem ter sido aprovado no Senado, passou a atuar como se já estivesse à frente da Defensoria Pública da União (DPU).
Roque montou equipe, despachava do gabinete do defensor público-geral federal, cumpria agendas com ministros, participava de eventos representando a instituição e planejava uma cerimônia de posse com presença popular no Palácio do Planalto, sede do governo federal. Seu nome, no entanto, foi rejeitado nesta quarta-feira (26) pelos senadores. O placar foi de 38 senadores contrários à nomeação e 35 favoráveis.
Nos meses em que aguardava a sabatina e a votação de sua indicação, Roque se reuniu, entre outras autoridades, com os ministros Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, Carlos Lupi, da Previdência Social, e Luiz Marinho, do Trabalho.
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